No dia 12 de agosto de 2016, o treinador de canoagem alemão Stefan Henze estava a caminho da Vila Olímpica quando seu táxi colidiu com um muro na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Henze sofreu ferimentos graves na cabeça e foi levado às pressas para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde passou por uma cirurgia de emergência.

Infelizmente, apesar dos melhores esforços da equipe médica, Henze viria a falecer no dia seguinte, aos 35 anos de idade. Sua morte causou comoção em todo o mundo do esporte, com muitos colegas de equipe, adversários e fãs prestando homenagem ao treinador.

O acidente de Henze foi um duro lembrete dos perigos do trânsito no Rio de Janeiro, um problema que havia sido repetidamente destacado na corrida até os Jogos Olímpicos. No entanto, muitos argumentaram que a responsabilidade pelo acidente não deveria recair sobre a cidade em si, mas sim sobre a imprudência do motorista do táxi.

O Comitê Olímpico Alemão, em uma declaração oficial, expressou enorme tristeza pela morte de Henze, descrevendo-o como um técnico muito dedicado e muito estimado que deu tudo pela equipe alemã de canoagem. Outros atletas e treinadores ecoaram esses sentimentos, lembrando Henze como um homem gentil e um grande profissional.

Enquanto isso, os jogos continuaram, e os atletas alemães dedicaram suas performances a Henze. A canoísta Franziska Weber, que havia trabalhado com o treinador por muitos anos, disse que estava lutando para manter o foco durante a competição, mas que isso ceia importante honrar a memória de seu mentor.

O legado de Stefan Henze será lembrado por muito tempo depois deste trágico evento. Sua morte foi um lembrete doloroso de como a vida pode mudar em um instante, e uma lembrança de que o esporte pode ser um ambiente perigoso e imprevisível. No entanto, a dedicação de Henze a seus atletas e a sua paixão pelo esporte continuarão a inspirar muitos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.